A nossa vida é composta por temas. Profissional, pessoal, cozinha, amigos, família. Férias, relacionamento, namoro, amizade, viagens, estudo, a forma de presentear alguém, a forma de abraçar, a forma de fazer amor, a forma do próximo bolo de aniversário. Desde o momento que acordamos até dormir, viajamos por alguns temas. Seja conversando, pensando ou planejando nosso futuro. E podemos fazer todas essas coisas em uma forma ou outra. Podemos ser competentes Ou desleixados. Podemos empolgar ou ser monótonos. Podemos chutar o balde e esperar o tempo passar. Existem duas formas de preparar um prato de comida. Podemos simplesmente fazer e comer, como se mata um sanduba para matar a fome. Mas podemos preparar um jantar, climatizar o ambiente, preparar a luz-de-velas, brincar de projetar a experiência e a conquista. No namoro não é diferente.
Existem duas "formas" de namorar. Uma, a mais "pratica", é beijar alguém (ou ser beijado), e fazer amor. É como comer o sanduíche. Pronto! Estamos namorando (ou casando), para ter filhos e viver o resto da vida juntos, para que alguém me traga o penico (ou a comadre). Outra forma, como o jantar, pode ser experimentada sem pressa de dar certo. Vale a experimentação. Como saber o melhor tempero se nunca preparamos um prato antes ? uns experimentos nos dão ideias para outras. Se eu fizer assim, vai ficar muito bom. E nos nossos relacionamentos, a mesma forma vale. Sinto pena dos relacionamentos bem resolvidos. Sem mistérios, e muitas vezes desejados. O caldo que envolve um namoro é mais especular que o beijo ou o sexo. É aquele molho que envolve o prato principal. Está em segundo plano, quase invisível, é difícil dizer quais ingredientes ou a ordem da receita, mas faz toda a diferença. Tem um tom de mistério. Uma dúvida se ela (ou ele) gosta de mim. Uma incógnita indesvendável e deliciosamente preparada ou experimentada. Como assistir plenamente alguma forma da natureza que nunca paramentos para perceber sua beleza. E quando isto acontece, já somos outro. Sem saber. O nosso eu antigo morreu. Renascemos como a borboleta sai do casulo. É outra forma, mais leve, mais natural e divina. Ser simples é muito custoso, mas belo. E isto reflete não só no sexo, mas na família, nas férias, nos amigos, nos estudos. Quando a nossa forma muda, mudamos a forma de fazer as coisas, e a forma como somos percebidos. Meu sonho enfim virou realidade (por enquanto. =).
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